No último final de semana fui mais uma vez com amigos da faculdade para Avaré. Quando vamos pra lá não fazemos muitas coisas, ficamos basicamente em frente à churrasqueiro conversando, comendo e bebendo cerveja. Algumas vezes acabamos indo para a represa, que fica a uns 500 metros da casa. É sempre muito divertido.
Desta vez, conforme eu havia prometido pro pessoal, realizei um teste cego com quatro cervejas: Antarctica, Brahma, Itaipava e Skol. Meu motivo maior era mostrar pra todos que é muito difícil diferenciar uma marca da outra e, na grande maioria das vezes, a decisão de optar por uma marca ou excluir outra é tomada basicamente por questões de marketing.
Dito e feito. As duas pessoas que mais acertaram, souberam diferenciar apenas duas das quatro cervejas. O teste mostrou claramente duas tendências: a) quase todas as pessoas acharam a Itaipava, de longe, a pior das cervejas. Por isso, falaram que era a Antarctica - o pessoal da Ambev precisa trabalhar mais a imagem dela; b) a cerveja que foi mais acertada foi a Skol. Entretanto, pode ser que isso se deu devido a influências que a primeiras pessoas podem ter causado nas que fariam o teste depois, visto que todos ficamos debruçados na mesa escutando o palpite de cada mestre cervejeiro. E as primeiras pessoas, coincidentemente ou não, palpitaram Skol para o mesmo copo.
O meu resultado? Não fui bem, não; acertei apenas uma: Itaipava, claramente a pior delas. Confesso também que era muito difícil sentir alguma diferença entre Skol, Brahma e Antarctica. E a conclusão dos meus amigos? De que, realmente, é muito difícil diferenciar uma marca da outra mas, mesmo assim não vão começar a tomar Antarctica porque, segundo eles, é a que mais dá dor de cabeça. Acho que desta vez não serei capaz de conduzir um teste que prove que o que causa dor de cabeça é a quantidade tomada, e não se escolhemos a marca A, B ou C. Palmas aos marqueteiros!
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