quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Bicicleta em São Paulo!

Isso mesmo, comprei uma bike para pedalar em São Paulo! Desde quando me mudei pra cá, há uns seis meses, tinha na cabeça a ideia de comprar uma bicicleta pra ir pro trabalho alguns dias da semana e pra dar uma volta pelo bairro, aos finais de semana. O fato do meu carro ter sido roubado contribuiu bastante pra que eu finalmente comprasse a bicicleta. Com ela posso ir para alguns lugares que não são nem tão perto para ir a pé nem tão longe que justifique pegar um ônibus.

Comecei esta semana ainda a olhar as ofertas pela internet e logo me deparei com uma muito boa, aparentemente. Era uma Caloi, 21 marchas e quadro de alumínio por apenas 400 reais. Pra quem andou em uma bicicleta da década de 70 de apenas 3 marchas (detalhe que a intermediária não funcionava) durante o intercâmbio na Suíça, uma bicicleta dessas como a da oferta soou como uma Ferrari em duas rodas. Porém, ao chegar na Decathlon, percebi que o quadro da bike era um pouco pequeno. Outro problema: o câmbio era genérico, e não da Shimano, referência em quase todas bicicletas. Isso iria me trazer dores de cabeça no futuro. Pedi indicação a um vendedor preguiçoso e ele falou que, realmente, a promoção não valia a pena.

Comecei a olhar outros modelos e, ao me deparar com outro da Caloi, meu olho quase brilhou! Decidi que levaria esta bicicleta ao montar nela e dar uma pequena volta pela loja. Ela era muito mais confortável do que a da promoção. Sem contar que tinha amortecedor no garfo, o quadro era do tamanho indicado, trocadores bem melhores, etc. No final das contas acabei gastando mais do que o dobro do que pretendia inicialmente. Sem contar os apetrechos como capacete, luzes de iluminação e corrente com cadeado. Mesmo assim acho que fiz um belo investimento.

O detalhe é que São Paulo não é uma das cidades mais convidativas para dar uma volta de bike ou até utilizá-la como meio de transporte corrente, para não comentar as bicicletas brancas penduradas em postes de grandes vias com função de protesto ou lembrança. Justamente por isso a necessidade de andar quase que com uma armadura da idade-média. Mesmo assim tenho certeza que será muito divertido andar pela Chácara Santo Antonio nos finais de semana, quando os carros não marcam intensa presença.

Hoje mesmo (comprei a Caloi Supra ontem) já utilizei minha nova aquisição para ir ao KfW. A ida, uma beleza. Já a volta, aquele sofrimento, praticamente dois quilômetros de subida. Até parece a São Silvestre, quando tudo fica mais difícil no final. O problema é que, desconfio, não percorrerei este trecho somente no último dia do ano!

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