Ainda no Brasil, antes de embarcar para Frankfurt, comprei uma passagem para ir para Colônia no final de semana, entre as minhas duas semanas de treinamento do KfW em Frankfurt. Escolhi Colônia porque meus colegas de trabalho da DEG (braço do KfW com sede nesta mesma cidade), me recomendaram e disseram que era muito bonita. Sem falar que não era muito distante de Frankfurt.
O único problema foi que eu comprei a passagem para a sexta-feira depois do almoço, logo depois que o programa da semana se encerraria. Eu só não contei que na quinta eu sairia com os colegas de treinamento e voltaria muito tarde. Resultado: acordei na sexta sem ter arrumado nada para a viagem e tive que ir correndo para o KfW, senão chegaria atrasado. Infelizmente, como comprei em uma tarifa promocional, não pude reaproveitar a passagem para o sábado. Mas foi melhor, curti a sexta-feira em Frankfurt, descansei e, no sábado, fui para Köln com calma.
Fui despreparado para conhecer a cidade, não quis me planejar muito e achei que seria uma ideia legal ir me surpreendendo com a cidade. A única coisa que eu sabia de Colônia era a sua famosa catedral. E foi a primeira coisa que fiz logo quando cheguei. A catedral fica bem do lado da estação de trem; saí do trem e, acidentalmente, fui direto conhecer o prédio cristão. Não sou muito ligado em religiões/supertições mas admito que a catedral era bem expressiva! Bem grande, alta, enorme, na verdade. O legal foi que após subir mais de 500 degraus, a vista do topo dela era sensacional! Dava para ver Colônia inteira.
Não havia me preparado mesmo, tanto é que quando desci da catedral me preocupei em arrumar uma cama para passar a noite. Fui na loja de informações turísticas e eles me recomendaram alguns albergues. Fui em dois e estavam lotados. Azar. No terceiro, depois de andar bastante pela cidade e me perder (senso de localização nota ZERO!), finalmente achei uma cama disponível: a última de um quarto com outras nove; a última de um grande albergue. Sorte.
Não sei por que mas estava um pouco preguiçoso este final de semana. Somado a isso o fato das ótimas cervejas alemãs, acabei ficando um bom tempo no balcão do bar do albergue tomando cerveja e pensando na vida. Eu sabia que logo voltaria para o Brasil e não poderia mais me deliciar com essas cervejas. Mas um homem não sobrevive só com cerveja, é preciso comer algo de vez em quando; meu estômago já estava roncando, então decidi voltar para a cidade e procurar algo para comer.
Impressionante como Colônia oferece bastantes bares e restaurantes. Perto do Rio Reno existem vários lugares para comer, beber e se divertir, um do lado do outro. É tanta coisa que chega a ser difícil de escolher. Depois de andar bastante acabei escolhendo um lugar onde poderia comer um prato alemão. Decidi por um Schnitzel com molho de cogumelos, acho nem preciso falar o quanto estava bom! Enquanto comia fiquei vendo o jogo da Copa EUA x Inglaterra: empate com uma gol pra cada time.
Como havia ligado pro David (coincidentemente ele também estava em Köln neste final de semana) e ele já havia marcado algo para a noite, acabei indo para uma baladinha que o Fernando, meu amigo do trabalho, havia indicado. Por sorte ela era bem do lado do albergue. Acho que se não fosse eu não teria ânimo de ir. No começo fiquei um pouco incomodado por estar sozinho, mas logo depois fiquei me divertindo olhando as pessoas, escutando os hits alemães (alguns são os mesmos que no Brasil), bebendo outra cerveja e conversando ora ou outra com pessoas que devem ter me achado solitário. Eu acho que eu realmente me diverti, quando cheguei no club, às 11 da noite, pensei comigo mesmo: "Ok, vou ficar aqui uma hora apenas e volto pro albergue." Acabei deitando na cama, que havia reservado horas antes, quatro da manhã passadas!
O problema foi na manhã seguinte. Ou melhor, na mesma manhã, porque quando estava voltando para o albergue me lembro que já estava ficando claro. Teoricamente era pra eu fazer o check-out até às 11 da manhã, porém, acabei acordando quase duas da tarde. Caramba! Tive que me despreender da teoria e passar para a prática para convencer a recepcionista a não me cobrar outra diária. No final tudo dá-se um jeito, eu acredito nisso, apesar de mencionar lá em cima que não sigo nenhuma supertição. Vai entender...
Ao sair do albergue, comi uma pizza turca na esquina e rumei para a estação. No trem fiquei vendo a paisagem, o trilho corre ao lado do Reno por um longo trecho. Muito bonito.
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