Logo após voltar de Florianópolis fui com o pessoal da sala para a famosa e bem falada Serra, na casa do Fefinha. A última vez que a turma se reuniu eu não pude ir porque estava indo ou já estava – não me lembro muito bem – em Londres. A maioria das pessoas já haviam ido na sexta-feira à noite, mas eu, Isadora, Maíra e Otávio, no carro deste, acabamos saindo no sábado cedo de São Paulo. Apesar do feriado prolongado, não pegamos muito trânsito e chegamos sem grandes problemas na casa.
O que mais me impressionou no lugar foi a vista, dando pra ver, segundo o Fefinha, umas 10 cidades da região, inclusive Campinas. Durando os três dias que por lá ficamos, fiquei bobo com essa paisagem e ela não chegou a se transformar em algo normal ou corriqueiro para mim. Ficamos várias vezes e por muito tempo, todos sentados na varanda que nos permitia apreciar o visual, sem fazer muita coisa, apenas bebendo, conversando, escutando música. Mas na verdade, é isso que costumamos fazer quando combinamos algum encontro da 3ª turma de Engenharia Ambiental da UNESP – Sorocaba. E fazemos isso muito bem!
Entretanto, esta viagem marcou por fazermos algumas coisas diferentes. No sábado à noite fomos de carro lotado (eu, Pagan, Orgut, Fefinha e Joãzinho) para a cidade de Serra Negra procurar algum divertimento mais boêmio e também as muito comentadas Cobra-mal-matada e Sífilis, gentilmente apelidadas pelos irmãos Faria. Chegamos ao local que o Fefinha conhecia e já na chegada, ainda no carro, fomos surpreendidos e abordados por um cara muito louco que, segundo suas palavras, tinha certeza que queríamos comprar de seu PÓ, esta última palavra pronunciada em alto volume e ênfase pelo meliante. Enfatizamos que não e após uma não intencional esbarrada do caboclo no retrovisor do carro, saímos do local e fomos para um outro bar que estava inaugurando. Se no primeiro dia de funcionamento já estava tão decadente, imagino como as coisas andaram no último final de semana, se é que ainda andam... Terminamos nossa noite sem nenhuma grande emoção ou divertimento, apenas com as lembranças da abordagem agressiva de um traficante desesperado, que foram repetidas vezes contadas aos que ficaram na casa.
Outra novidade nesse encontro da 3ª Turma, pelo menos pra mim, foi ficar horas a fio jogando ping-pong com o pessoal. Foi muito divertido e até campeonato fizemos, com latas de Itaipava substituindo as tradicionais garrafas de água ou isotônicos, como nas competições esportivas convencionais. Diversão sem limites!
Pra não sair do script, fizemos vários churrascos e comemos muito bem. O final de semana foi tão divertido que no último dia do feriado ficamos adiando por horas a nossa volta, com o pretexto do grande movimento das estradas. Enquanto isso, o tempo foi virando e de repente o céu estava todo escuro e a chuva começou. Parecia que o mundo iria acabar e aquele seria nosso último dia, mas a chuva não durou muito e nem foi tão forte assim. Lá pelas 9 da noite finalmente reunimos coragem para partir e eu acabei aproveitando a carona do Fefinha, que me deixou em Indaiatuba. Estou aguardando ansiosamente o novo encontro da turma!
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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