terça-feira, 27 de outubro de 2009

Celebrando os amigos: Florianópolis, 02/10/09

Como percebi mais ou menos no meio da minha mais recente estada em Florianópolis, fazia já quase três anos desde a última vez em que estive nesta cidade, quando eu, Danusa e mais alguns amigos começamos o ano de 2007 pulando ondinhas na super-lotada praia dos ingleses. Pois é, infelizmente o tempo voa. Mas desta vez foi muito mais tranquilo, os turistas não estavam lá, as ruas livres, e o tempo, que não me permitiu ver o sol em quase uma semana, não me incomodou. Aliás, os dias nublados e chuvosos foram o que me ajudaram a terminar o livro que eu estava lendo, Um Século em Nova York, do Marshall Berman.

Saí com meus pais de Indaiatuba (um dia depois de ter voltado de Ribeirão) e após ter que desviar o caminhos duas vezes, finalmente chegamos à ilha! Estávamos mortos de cansaço e, como esperado, meu tio, elétrico, não parava de falar! Tinha motivos: estava muito animado com o seu (e também da minha mãe) novo apê. Ajudei meu tio a preparar uma janta muito boa enquanto tomávamos as diferentes cervejas que ele havia comprado, entre elas todos os tipos da Eisenbahn e outras irlandesas ou alemãs.

O apê é realmente legal, dois quartos, sala confortável, mais um quartinho de empregada que meu tio quer transformar em um quarto de leitura (mas, se eu bem o conheço, vai virar logo-logo um depósito de inutilidades) e o melhor, a localização. O prédio fica no centro de Floripa, várias lojas e restaurantes por perto, incluindo o Mercado Municipal e a avenida Beira Mar. Inclusive, um dos motivos da visita dos meus pais foi ajudar meu tio a arrumar algumas pendências do apartamento. Enquanto ele trabalhava, eu e meus pais íamos às lojas do centro pra comprar e providenciar o que ainda estava faltando.

Umas das coisas que eu mais gostei deste visita à Floripa foi ter encontrado o Diogo, Antonio e Rodolfo. Este último eu não via desde o intercâmbio na Suíça, foi bem legal relembrar nossas histórias no país dos alpes e contar as novidades. O Antonio eu não via há um bom tempo também, um dia ele foi lá no meu tio pra encontrar comigo e com meus pais, ficamos conversando por horas. E o Diogo, como sempre com alguma surpresa quando eu encontro ele. A desta vez é que ele virou vegetariano. Mas fora isso, continua exatamente o mesmo, e o mais legal, nossa amizade também. É sempre muito bom encontrá-lo, conheci sua casa nova - que por sinal é muito legal - e encontrei também o Porco, a Paula, Pedro e Paulo. Fomos um dia numa festa na UFSC e fiquei impressionado por o campus ser totalmente aberto e os universitários poderem fazer festa sem ninguém incomodar, muito diferente da UNESP-Sorocaba que trancava as portas logo após a última aula do dia acabar.

Fui também com o Diogo, meu tio, Tomáz, Paulo e Paula em um bar perto do apê onde estávamos. O lugar era muito pequeno, todo fechado e logo quando entrei, pensei: "mas o que está acontecendo aqui, por que essa fumaça toda, esse pessoal tá doido?!?" Foi um contraste, no estado de São Paulo, há pouco tempo passou a ser proibido fumar em locais fechados, e eu me acostumei muito rápido com esse avanço democrático. Tomara que a onda se espalhe por todo Brasil.

No último dia fizemos uma pizza na casa do Diogo. O Antonio e um pessoal da sala dele e do Tomáz também foram e, como tinha forno a lenha, ficou uma delícia! Foi bom pra tirar a urucubaca, da última vez que tentei fazer a massa da pizza ela não cresceu como esperado. Acontece. E vamos ver se agora que minha mãe possui meio apartamento em Florianópolis eu passo a visitar mais essa cidade. Tomara que seja sempre como desta vez!

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