Estranho ir para Ribeirão e não encontrar meu amigo Presunto, principalmente porque quando fui pra lá era seu aniversário. E o pior: nem consegui lhe desejar todas aquelas coisas clichês pelo telefone, cada dia que passa parece que fica mais difícil conversar com ele. Fazer o quê?, o cabra quis se mudar pra Campo Grande, eu bem que avisei... Mas enfim, a Isadora está morando lá agora, e foi em sua casa que fiquei e sua amizade que celebrei, para aludir ao título, hehe.
Na verdade, o que me levou a Ribeirão Preto foi uma dinâmica da Dreyfus Commodities, daí aproveitei que a Isadora está morando na "California brasileira" e cheguei um dia mais cedo. Foi interessante voltar a Ribeirão depois de um bom tempo e ver que a cidade está mudando, novos prédios se erguendo, ruas reformadas e outras coisas. O que não muda mesmo é o calor, insuportável!
Aproveitei bastante quando ainda estava no ônibus: fiquei lendo boa parte do tempo e na outra parte acabei cochilando, estava muito cansado. Cheguei na casa da Isa e ela estava cozinhando a janta com a Rebeca. Jantamos e decidimos ir para um boteco estilo armazém, onde tomamos cerveja, comemos amendoim - pedido da Isadora - e ficamos contando as novidades. Ao ir e voltar a pé do bar, me veio a impressão, um pouco triste, de que Ribeirão era uma cidade muito mais agradável e completa para se morar do que Indaiatuba, perdendo apenas para o quesito localização.
Na manhã do dia seguinte fui caminhando até o hotel onde aconteceria a dinâmica, que por sorte não ficava muito longe da casa da Isa. Falei o que tinha que falar, ou melhor, quase tudo, porque sempre esqueço de falar algo importante. Depois do fardo, voltei pra casa da Isadora e ao tentar entrar na casa, percebi nosso erro de comunicação: acabei saindo sem pegar a chave porque havia entendido que ela deixaria a mesma na portaria. Pois é, ela não deixou, e, para piorar, estava na USP sem chave (a chave dela ficou em casa, era pra eu ter pego, segundo ela) e a Sibila, que detinha o outro objeto milagroso que abre portas, estava trabalhando no Fórum Estadual, localizado na puta que pariu, para dizer o português bem claro. Tudo que eu havia economizado, indo de ônibus pra ribeirão em vez de carro e a pé pro hotel em vez de taxi, eu acabei gastando com o taxi até o mal localizado Fórum. Ao chegar no apartamento, desta vez com a chave, fiquei quase uma hora esparramado no sofá sofrendo com o calor e pensando na confusão que me custou uma corrida dupla de taxi e me fez perder o ônibus que eu queria pegar.
No fim das contas, a Isadora acabou se atrasando na faculdade e eu tive que ir embora sem vê-la novamente pra pegar o ônibus para Campinas no meio da tarde. Apesar de ter ficado pouco nesta cidade que costumava visitar com mais frequência, foi bem legal o breve tempo que passei com minha amiga Isadora.
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