Não, este pequeno texto não se trata do primeiro livro do Marcelo Rubens Paiva, onde ele conta como sua vida mudou radicalmente ao ficar paraplégico, logo após mergulhar de ponta em um riachinho. Quero aqui dizer que, apesar da virada do ano, onde muitas pessoas prometem e prometem vida nova e milhões de mudanças de hábitos ou atividades novas, o ano de 2011 continua exatamente como o anterior acabou. Muito provavelmente porque não tive recesso nem férias de final de ano, o que, no final das contas contribuiu para continuar na mesma toada. Foi muito bom ter resolvido várias pendências do meio de 2010 para cá, como por exemplo finalmente ter dado um trato nas minhas costas que só vinham piorando. Comecei a fisioterapia há uns 3 meses e há mais ou menos um foi a vez da academia. Está indo tudo muito bem, acho que finalmente estou no caminho certo. No trabalho foi mais ou menos assim também, apesar de não ter acontecido muita coisa concreta no ano passado, vários projetos estão engatilhados e, provavelmente, 2011 será o ano de colher os frutos. Tomara! Bom, não quero, de nenhuma maneira, dizer que não farei nada novo nos próximos 365 dias. Quero começar uma pós em finanças daqui alguns meses, espero que dê certo.
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Resolvi passar a virada com meus amigos de Campo Grande. Foi a melhor escolha que poderia ter feito, há quase um ano não ia para a capital do MS e aqui por São Paulo não ia acontecer muita coisa. Saí quinta à noite depois do trabalho e, após algumas horas cheguei no aeroporto de Viracopos, onde peguei o avião da Azul. Felizmente o voo não atrasou muito e eu cheguei em Campo Grande na quinta-feira ainda - por pouco não chego depois da meia-noite.
É sempre muito bom chegar em Campo Grande, onde nasci e vivi até os 18 anos. No aeroporto me buscaram Kenny e Thiago e fomos para a casa (nova) do último, que finalmente ficou pronta e onde estava acontecendo um churrasquinho com o resto do pessoal. Ficamos conversando, comendo e bebendo e claro, falando muita abobrinha! Compartilho uma teoria de que quando reencontramos velhos amigos por alguns dias seguidos, o primeiro é sempre o melhor. Ninguém pára de falar, rir, contar histórias, piadas e, quase sempre, varamos a noite. Foi assim o primeiro dia em Campo Grande.
No dia seguinte almoçamos e fomos para Bonito, onde resolvemos passar o ano novo. Não era bem o que eu estava pensando em fazer mas como já tinha outros amigos nesta cidade, vide Fernandinho e sua trupe, achei que seria bacana. E foi! Chegamos no final da tarde e já estava tudo acontecendo, o pessoal todo junto se preparando para a festa, vide tomando cerveja e conversando ainda mais abobrinha. Jantamos em um restaurante de peixe, até porque saco vazio não pára em pé, e rumamos para a balada de comemoração.
O esquema foi o seguinte: cem reais e beba o que puder. Eu, pessoa simples que sou, fiquei só na cervejinha a noite toda, dispensei whyskie, vodka, pinga etc. Não encontrei muitas pessoas conhecidas como havia imaginado mas na verdade nem precisava, nossa turma era grande e animada! Eu só sei que quando fui embora da festa já estava claro e ainda fomos dar uma volta pela cidade. Dormi poucas horas, almoçamos e resolvemos (eu, Rodrigo, Jenifer, Franciele, Thiaguinho, Dani e Gauchinho, todos pares) voltar para Campo Grande. Estávamos moídos, ainda conseguimos encarar um rodízio de pizza muito bom e acabamos dormindo cedo.
Domingo foi dia de ir na Dani e no Rodrigo, irmãos e amigos de infância, para almoçar com eles. Na verdade foi na casa mãe deles, a tia Arlete, que eu não via há muito tempo. O almoço estava uma delícia, ficamos conversando e já era hora de pegar o ônibus para São Paulo, tinha que trabalhar hoje, segunda. Até porque não posso quebrar o ritmo do ano velho, como comentei no trecho acima. Nas primeiras horas da viagem fiquei lendo um livro de contos argentinos muito bom; queria ficar lendo por muito mais tempo mas, como já estava escuro e eu usando a luz individual do ônibus, resolvi apagá-la para não incomodar os vizinhos.
Um ótimo ano a todos!
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Ow seu maluco!! Cara, eu acabei já baixando e já assistindo o The Dreamers. Que filme insano e pornô! Que atriz gostosa do caralho! É uma maluquice dessas que você está procurando para viver?
ResponderExcluirAssisti também No Country for Old Men, demais!!!