sábado, 24 de abril de 2010

Passaporte Azul e a minha segunda vez no Rio

As condições eram propícias, ou melhor, as melhores: uma promoção da Azul que me permitiria voar ilimitadamente durante o mês todo de março para quanquer destino no Brasil. Justamente quando acabara de saber que começaria a trabalhar somente no início de abril. Perfeito, comprei o passaporte na hora!

Escrevo este texto no final de abril, após ter viajado para 6 capitais brasileiras, algumas já conhecidas, outras que agora se tornaram. Um ótimo investimento com altíssima taxa de retorno cultural e emocional.


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Na primeira vez que fui para o Rio de Janeiro, não há muito tempo, fui impressionado pela mistura do urbano com o verde, algo que até já comentei neste espaço. Desta segunda vez, apesar de ter ficado mais ou menos a mesma quantidade de dias de quando conheci a Cidade Maravilhosa, as condições meteorológicas foram totalmente diferentes: tempo nublado com chuvas ocasionais. Pelo menos não me arrisquei a pegar o bondinho para o Pão de Açúcar, melhor assim. E, justamente por causa do tempo, fiz passeios que poucas pessoas fariam ao visitar o Rio de Janeiro pela segunda vez. Andei muito pelo centro, conheci a Biblioteca Nacional, Praça da Cinelândia, CCBB, Instituto Goethe, etc.

O sufoco foi chegar na casa do Moita logo após pousar na capital carioca. O voo era para o Santos Dumond mas, por causa do já comentado mau-tempo, acabou pousando no Galeão, muito mais longe do ap. que eu precisa chegar. O píor: quando cheguei, meia-noite passada, não havia nenhum ônibus shuttle que faria o trajeto aeroporto-centro; a corrida de taxi estava também fora de cogitação. Portanto, como tudo dá-se um jeito (minha filosofia primordial), a Azul acabou fornecendo uma van que fez o trajeto Galeão-Santos Dumond. Chegando no aeroporto previsto, me enturmei com outras pessoas também surpreendidas com a mudança do aeroporto de chegada e, por sorte, algumas delas não só estavam indo para Copacabana também, como para a mesma rua do apartamento do Moita, a Barata Ribeiro. Maravilha! Final das contas: uma "colega de taxi" acabou pagando a corrida toda e eu, que inicialmente iria gastar R$ 4,00 para ir de ônibus do Santos Dumond a Copacabana, não gastei absolutamente nada para fazer um trajeto muito maior!

Quando cheguei no ap. o Moita ainda estava acordado. Dei-lhe de presente uma garrafa de vinho, que foi consumida no mesmo instante. Ficamos conversando na sala até umas 4 da manhã, tínhamos muitas coisas pra falar, lembranças da época de Londres, a vida no Rio e interior de São Paulo... Um bom amigo.

Encontramos no dia seguinte a Helena, amiga da Danusa que estava passando uma temporada no Rio na casa do pai. Fomos pra um bar num bairro dentro de Copacabana, não me recordo do nome. Estavam presentes também umas amigas e amigos da Helena, a conversa foi bem agradável. Na despedida, combinamos de nos encontrar no dia seguinte no Leblon mas acabaou não rolando. Fui com o Moita mesmo na banca 24 horas da piauí e comprei três exemplares antigos. É, realmente, uma piauí por mês não estava sendo suficiente.

Outro passeio que gostei bastante de fazer foi a ida ao bairro de Santa Tereza com o bondinho. O bairro fica num morro e tem como característica suas vielas e comércio colorido, por causa dos turistas. Como a Helena havia recomendado, fui conhecer uma livraria pitoresca no alto da rua. A vista para o centro e praias do Rio era muito legal também e só me faltou ter visto um filme no estreito cinema que fica no miolinho de Santa Tereza, mas estava sem tempo. Precisava voltar para pegar o voo.

Cheguei em Viracopos no meio da noite e fui pra casa dormir. Na manhã seguinte já estava com outro voo marcado, desta vez para Manaus!

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