Fui no último domingo com a Danusa ao SESC da Vila Mariana. Fazia semanas já que eu estava querendo ir lá pra dar uma olhada nas fotos que o fotógrafo Cristiano Mascaro - famoso por fotografar a arquitetura da capital paulista - tirou em sua visita ao Líbano. Essa mostra faz parte da Programação "Olhar o Líbano", devido à nomeação de Beirute como Capital Mundial do Livro, título concedido pela UNESCO.
Gostei bastante das fotos, que mostravam o povo libanês, suas cidades, ruínas, comércio, praças e cultura. Só fiquei na dúvida se as fotos foram tiradas antes ou depois do bombardeio de Israel, acredito que antes. Tenho tido ultimamente um interesse muito grande pelos países árabes, principalmente os do Oriente Médio. No caso específico do Líbano, acredito que muito se deve ao fato da cultura libanesa estar presente no Brasil, visto que aproximadamente 6 milhões de brasileiros possuem origem deste país. Em Campo Grande por exemplo, existem vários mercearias e restaurantes especializados na cozinha árabe.
Entretanto, não foi somente a exposição de fotos que me interessou neste meu passeio dominical. Esta unidade do SESC é, sozinha, um belo motivo para sua visita. Fiquei impressionado com o tamanho e beleza do prédio (que na verdade são dois, interligados por corredores) e dos serviços oferecidos. Existem quadras de futebol, volei e, acreditem, Badminton nos andares intermediários do prédio; uma piscina semi-olímpica no subsolo; restaurante e cafeteria, etc.
Como se não bastasse, o que mais me impressionou, talvez pela excentricidade, foi o Solarium, que nada mais é a cobertura do prédio, localizada no 11° andar. Ok, cobertura quase todo prédio possui, e para São Paulo, um prédio com 11 andares nem é tão alto assim. Porém, foi a utilização deste pedaço de chão descoberto que me deixou um pouco surpreso. Inúmeras pessoas estava lá, deitadas, de maiô ou biquini, esturricando ao sol! O Solarium do SESC é um local para se tomar sol (o próprio nome já dá uma dica), mas não tem piscina, muito menos uma ducha para ser usada como refresco! Esses paulistanos acabam aproveitando qualquer espaço pra tomar um solzinho.
Quero agora conhecer outras unidades do SESC em São Paulo, mas tenho a impressão que poucas serão da mesma magnitude que o da Vila Mariana. Mas não tem problema, quando algo é muito bom, é diícil ser superado. Sorte dos moradores da Vila, a Mariana.
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