Final de semana solitário mas proveitoso. Reservei o sábado para conhecer um pouco mais de Frankfurt. Por conhecer leia-se andar igual um camelo. Meu pé já está todo dolorido e com algumas bolhas, e olha que meu tênis é confortável. Sem molas ou bolhas embaixo do calcanhar, mas mesmo assim confortável.
O centro velho da cidade está limitado, por um lado, pelo rio, e na área remanescente, por um corredor verde em forma de U. Andei pelo corredor quase todo e acabei chegando no rio. É muito legal caminhar pelo rio, ainda mais nos finais de semana, quando ele fica cheio de pessoas, também caminhando, conversando, sentadas tomando alguma coisa. Antes da caminhada, na manha do sábado, eu fui pra um pequeno parque perto do apartamento, que havia descoberto na sexta. Fiquei lendo um livro e tomando um pouco de sol, quem diria.
Falando em livro, depois desta caminhada no corredor verde da cidade, fui a uma livraria, já que estava acabando o livro que estava lendo. O intuito era comprar outro livro, mas, como quase sempre, saí da loja com três deles! Um de um escritor alemao, que retrata a Alemanha reunificada, ou melhor, tentando se reunificar e criar uma indentidade nacional única, logo após a queda do muro de Berlim. O outro, um romance de um escritor italiano, nao parece ser nada espetacular, comprei pelo impulso mesmo, já que estava bem barato. O último, um pouco diferente dos dois primeiros, sobre as novas potências China e Índia, parece ser bem interessante.
Hoje, domingo, resolvi conhecer duas cidades aqui perto de Frankfurt. Primeiro fui até Mainz, que fica à margem do Reno. Trinta minutos de trem, divididos entre a leitura do livro sobre a Alemanha pós-muro, que citei acima, e olhadelas nos avioes que estavam pousando em Frankfurt. O turismo foi do jeito que eu gosto. Cheguei na cidade sem saber quase nada sobre a mesma ou o que ver. Como o posto de informacoes turísticas estava fechado (a Alemanha pára aos domingos), pedi informacao a uns policiais, que me indicaram ir caminhando pelo trilho do tram. E assim fui, seguindo as linhas de ferro, só falou jogar migalhas de pao pelo caminho, como naquela história da casa feita de doces. Deveria ter feito isso, já que me perdi umas quinhentas vezes depois.
Mainz, como quase todas as cidades que já estive aqui, é um lugar interessante e agradável. Claro que o tempo quase-verao ajuda muito, mas o centro histórico é bem legal mesmo. Outro lugar que gostei, um pouco afastado da cidade velha, é um parque com umas contrucoes bem antigas, da época dos romanos. Achei este lugar porque me perdi, mas se perder, quando conhecendo uma cidade, até que pode ser útil. Resumindo, fiquei perambulando pela cidade sem muito objetivo.
Comi um kebab enorme e apimentadíssimo (turco safado) e fui para Wiesbaden, que é a capital do estado de Hessen, onde também está Frankfurt. Depois de Mainz, meu nível de curiosidade já estava um pouco raso e, aliado à dor dos meus pés, acabei nao andando muito por esta cidade. Logo depois da estacao de trem havia um parque/jardim bem grande, onde fiquei deitado lendo o livro. O único problema é que nao levei minha câmera fotografica, ela está sem bateria e o carregador, obviamente, segundo Murphy, nao entra nas tomadas daqui. Ainda bem que nao sou de ver as fotos depois que tiro.
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Zé Ruela, tenho a impressão que outras pessoas também gostam de ver fotos, não?!
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