Hoje fui até o centro de São Paulo, mais especificamente na Rua Santa Efigênia. Acertou a maioria que pensou que fui por causa do meu computador ou alguma bugiganga eletrônica. Na verdade os dois, fui comprar uma HP12C (comecei a pós em finanças!) e um CD de instalação do Windows, já que o meu estava pifando. Detalhes eletro-eletrônicos à parte, foi um dia diferente e andar pelo centro da cidade sempre me mostra uma realidade diferente da que vivencio no meu cotidiano.
Primeiro eu peguei um ônibus do lado da minha casa até o Shopping Metrô Santa Cruz. Enchi a barriga em uma padaria ao lado do shopping (mudei de ideia e não quis comer na praça de alimentação do centro de compras) e tomei o comedor de terra até a estação São Bento, no coração de São Paulo. Cruzando a ponte antes de chegar na Santa Efigênia, um monte de vendedores ambulantes oferecendo de tudo, óculos, CDs clandestinos, cavalinhos de plástico que ficam rodeando o maste, pen-drives, e por aí vai. Ainda na ponte, vi um imenso grafite d'Osgemeos em um prédio abaixo, muito bacana!
Acho muito interessante esses lugares onde diferentes pessoas se amontoam e durante o dia trocam mercadorias, conversas, olhares, sorrisos, desavenças e experiências. Não que eu gostaria de morar no formigueiro que é o centro da cidade, mas uma excursão de vez em quando me faz feliz e observador. Existem também outros recantos na capital paulista muito diferente de onde moro - Chácara Santo Antonio, zona sul - e de lugares que frequento geralmente - Vila Madalena, Avenida Paulista, Augusta, Vila Mariana, reuniões na Faria Lima.
Por exemplo, fiquei impressionado esses dias indo para o churrasco de despedida do Fefinha, amigo da faculdade que foi trabalhar em Alcântara. Antes de chegar em sua casa, na zona leste, me deparei com esses enormes elevados para ônibus com uma proteção amarela na lateral. Nem sequer imaginava a existância dessas vias, conhecidas como Fura-Fila - para quem não conseguiu visualizar, é um corredor enorme (e suspenso) de ônibus.
Voltando ao centro, é engraçado como muitas pessoas acabam evitando este reduto e quase nunca por ele passam. Uma vez, conversando com uma colega colombiana na República Dominica, ela me falou que quando veio para um congresso em São Paulo, o único lugar que ela passeou foi no centro. E realmente, existem várias coisas legais para conhecer perto da Sé, Anhangabaú, São Bento e seus vizinhos.
Nas galerias da Santa Efigênia, o de sempre: pechinchar para conseguir um bom preço. Na primeira loja a famosa calculadora custava algo como 230 reais. Depois consegui por R$ 160,00 e, finalmente, por dez reais mais barato que o último preço. Em dinheiro, é claro. Vendedores de todas as nacionalidades ficam em boxes minúsculos oferecendo seus produtos e negociando com os clientes, acho que eles adoram isso. Depois das compras parei pra tomar um suco de laranja em uma padaria, estava muito calor e o suco foi a salvação.
Agora estou aqui em casa, já reinstalei o Windows e a internet voltou a funcionar normalmente. Sem falar que o sistema está muito mais veloz agora. A HP eu não testei ainda, sua vez chegará amanhã, na hora de estudar para a pós. Vou ver se volto com mais frequência no centro da cidade. Nem que for pra tomar um suco de laranja e ver as pessoas andando como formigas.
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